Giárdia: tudo sobre a doença que afeta cães, gatos e até pessoas!

Giárdia: tudo sobre a doença que afeta cães, gatos e até pessoas!
Apesar de essenciais para ajudar os tutores a identificar que tem algo errado com o pet, alguns sintomas podem ser traiçoeiros. É o caso da diarreia, por exemplo. Por ocorrer em casos mais simples, como quando o pet come alguma coisa indevida, muita gente acaba não dando a devida atenção para ela. Mas, cuidado! Muitas vezes, a diarreia pode esconder problemas mais sérios, como é o caso da giárdia.

Trazendo a diarreia como principal sintoma, a doença de fácil contaminação ainda traz diversos outros desconfortos para os pets. Saiba tudo sobre giardíase!
Giardíase: causa e contaminação
Considerada uma zoonose — isto é, uma doença que pode ser transmitida dos animais para seres humanos — a giardíase é causada pelo protozoário Giardia lamblia. Depois de ingerido, a bactéria giardia se aloja no intestino do hospedeiro, onde se desenvolve, causando vários desconfortos para o pet.
Mas, afinal, como o gato ou cachorro entra em contato com o protozoário?
O que ocorre é que, depois de contaminado, o pet passa a eliminar cistos do protozoário em suas fezes. Extremamente resistentes, eles podem sobreviver por meses nos ambientes e acabam ficando nas fezes encontradas na rua, na água ou mesmo no pelo de cães e gatos.
Com isso, acabam sendo ingeridos pelos pets — às vezes pelo mesmo pet contaminado — dando início a um novo ciclo da giárdia.
Como reconhecer a giárdia em cães e gatos
Uma das principais dificuldades em identificar a giardíase em cães e gatos é que ela se manifesta principalmente através da diarreia. Por isso, é comum que seja confundida com doenças de menor gravidade, o que contribui para a evolução do quadro.
Não importa qual seja a suspeita, o melhor é sempre levar seu amigo ao veterinário, mas vale ficar atento a estes giardia sintomas:
- Fezes líquidas/pastosas com cheiro forte;
- Falta de apetite;
- Vômitos;
- Sensibilidade abdominal;
- Desidratação;
- Fraqueza.
Em alguns casos, o pet pode, ainda, apresentar muco ou sangue nas fezes. Além disso, quanto mais a doença progride sem tratamento, maior a chance de o pet ficar desidratado. Procure ajuda o quanto antes!
Diagnóstico e tratamento

Embora os relatos dos sintomas pelo tutor possam ajudar no diagnóstico, uma das principais formas de ter certeza que se trata de giardíase é por meio do exame parasitológico de fezes. Vale ressaltar que, normalmente, devem ser colhidas 3 amostras em dias alternados. Isso porque os protozoários não são eliminados em todas as evacuações.
Os tratamentos para giardíase são feitos com antibióticos específicos para o problema. Além disso, também é essencial fazer a higienização correta do ambiente e dos acessórios do cachorro contaminado. Siga à risca as orientações do veterinário!
Podemos contrair giardíase?
Sim! Pessoas podem contrair giárdia de diversas formas, sendo a mais comum a ingestão de água contaminada. A partir do contato com os pets, pode acontecer de a pessoa levar a mão à boca depois de recolher as fezes do pet ou mesmo de brincar com ele e acabar ingerindo um cisto do protozoário que tenha ficado no pelo, na caminha, etc. Por isso, sempre lave as mãos com sabonete!
O que fazer para prevenir a giárdia
Atualmente, os cães podem contar com a vacina contra a giárdia que, apesar de não ser 100% eficaz, ajuda a tornar os sintomas mais brandos em caso de contaminação.
Além disso, algumas medidas de higiene podem ser de grande ajuda na profilaxia giardíase. Veja algumas dicas:
- Nunca deixe seu pet cheirar ou lamber as fezes de outros animais na rua;
- Quando chegar em casa, lave bem as mãos e procure tirar os sapatos, já que eles podem trazer doenças da rua para os bichinhos;
- Mantenha o ambiente em que seus pets comem sempre limpo;
- Dê somente água filtrada para o pet;
- Durante o tratamento do pet com giárdia, lave bem o ambiente a fim de eliminar os cistos e evitar uma nova contaminação;
- Caso tenha mais de um cachorro, é importante que todos façam exames e tratamento quando um deles apresentar sinais de contaminação;
- Faça visitas regulares ao veterinário com seu pet. Entre outros cuidados, ele poderá recomendar vermífugos a cada 4 ou 6 meses.
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Fonte :BlogPetz
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